sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sete (Que me Cabe) Lagoas


Quem chega a Sete Lagoas, vindo de Belo Horizonte, pela BR040, tem a primeira manifestação de civilização na cidade através das grandes chaminés de nossas siderúrgicas. Literalmente os pulmões da cidade. Pena que cidade esteja sofrendo de enfisema pulmonar! Haja fumaça, mas quando elas param a cidade pára! Toda nossa economia gira em torno disso, até então. Pouco depois, à direita, uma manifestação natural: a Gruta Rei do Mato, estamos dentro do Circuito das Grutas, mas pelo lado de fora, porque a gruta fica lá na BR, longe da cidade em si. Na avenida de acesso principal tem um canteiro central cheio de coqueiros, e ruas, e avenidas transversais... Aí começa tudo... Semelhante a um corpo humano, veias e artérias! Corpo com problema de fluxo sanguíneo, o projeto de tráfego é indecente, principalmente em horário de pico!
Mas é bonito chegar na cidade pelas 7 da noite, ainda mais em dias como hoje, de chuva, o céu está limpo, dá pra ver o quanto a cidade está crescendo, várias luzes, céu limpo, ar fresco, a serra!!! Acho que daqui alguns anos, se eu tiver netos, vou falar com eles: “antigamente, quando eu era mocinha, a cidade era assim e assado...” Como vejo alguns avós dizer!
Ainda assim a cidade é estranha, e maravilhosa. Gosto de estar aqui, de morar aqui. Mas sou louca pra ir embora!
Não sei, em dias estranhos como hoje especialmente.
A cidade fica pequena para pessoas com eu, que querem expandir mas não sabem pra onde, nem como, ou até mesmo porque. Ai a cidade acomoda. A gente acomoda e põe a culpa na cidade. E sei lá mais o quê.
Meu ócio está deixando de ser criativo e está começando a degenerar...



A trilha de hoje:
Me cansei de lero-lero,
Dá licença mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar opinião
De como ter um mundo melhor
Mas ninguém sai de cima desse chove não molha
Eu sei que agora eu vou é cuidar mais de mim...
Como vai, tudo bem?!
Apesar contudo todavia mas porém
As águas vão rolar
Não ou chorar (não)
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais
Mas enquanto estou viva e cheia de graça
Talvez ainda faça um monte de gente feliz

Versão de Zélia Duncan da música Saúde em Um Barzinho Um Violão, vol.3

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Chuva


São 10:00h da manhã...
Já nem me lembrava da última vez que acordei tão tarde!
Está chovendo gostoso lá fora!
Aqui dentro é quente-gostoso-suave!
Parecido com o chocolate quente da infância!
Ahhh... a infância!
Chocolate e biscoito debaixo da coberta de frente pra TV...
O barulhinho da chuva lá fora é delicioso!
Uma sinfonia natural!
E eu!!!! Simples mortal!!!!
Estou me dando tudo isso!
Hoje não vou trabalhar, vou desligar o celular...
Vou assistir desenho animado...
Comer batata frita com salsicha no almoço!
E curtir a chuva...
Cheia de preguiça das preocupações do mundo!
Cheia de vontade de viver as coisas simples do mundo!
Cheia de todo merecimento que tenho de ter esse dia de hoje inteiro e só pra mim!
Viva o dia de hoje!
Que amanheceu cinza e chuvoso, mas não menos cor-de-rosa!!!

sábado, 8 de novembro de 2008

Onde fica a Gentileza?


Uma conquista segue de outras conquistas que seguem de um mundo inteiro!
E eu sou capaz de tudo!
E hoje acredito mais do que nunca que a gente atrai aquilo que deseja!
E eu desejo que todos no mundo sejam felizes!
Que no mundo haja mais paz...
Mais compaixão!
Mais delicadeza!
Acho que falta no mundo delicadeza!
Há alguns anos atrás ganhei um chaveiro, desses promocionais que vêm com frases, e nele estava escrito assim: “Nós devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo” Gandhi
Eu perdi o chaveiro, as chaves, mas nunca esqueci a frase...
Como se não bastasse ainda me lembro de uma frase escrita em uma caixa de palitos de dentes (!!! – enquanto cutucava os dentes refletia sobre a frase): “Tudo aquilo que nós vividamente imaginamos, ardentemente desejamos, sinceramente acreditamos, entusiasticamente colocamos em ação, inevitavelmente tornar-se-á realidade.”
Cortei a caixa e colei a frase em uma agenda antiga...
Também não sei da agenda, nem me lembro de onde surgiu essa caixa de palitos de dentes, mas enfim...
Em coisas simples é possível revelar grandes verdades.
E a verdade está em tudo o que vivemos, vemos, sentimos, escutamos!
A verdade está na forma como a gente se sente diante das coisas.
Essa semana um maníaco psicopata foi capaz de esquartejar uma menina linda e coloca-la dentro de uma mala, e abandona-la.
E nessa hora a gente “apenas” se revolta!
E nessa hora EU sou bárbara! Adoraria olhar nos olhos desse animal e arrancar-lhe cada dedo, cortar-lhe cada membro, e finalmente deixar que sangrasse até a morte!
Mas os Direitos Humanos não permitem!
E onde ficam os Direitos Humanos que protegem as crianças?!
E os Direitos Humanos que deveriam guardar a integridade física e mental dos pais da criança?!
Então repito: falta-nos GENTILEZA!
Nada me faz entender o que leva uma pessoa a esse tipo de atitude, então prefiro acreditar que faltou gentileza no trato de sua formação.
Essa semana teve outras histórias estranhas ao que deveria ser natural no Ser Humano, todas envolvendo crianças, histórias com pessoas próximas, mas agora não cabe citar, apenas questionar e desejar que no mundo haja mais gentileza.
E continuar manifestando isso!

Uma mentira de muitas vezes dita passa a ser verdade!
Então: QUE O SER HUMANO SEJA BOM!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Revanche!

Você puxa meu tapete
Tudo bem...
Mas esqueci de contar:
Aprendi a andar de salto alto sobre ovos!
Nesse caso sento na calçada
Adoro as calçadas
Lembro com saudades dos antigos tragos de cigarro
Dou um sorriso de canto de boca
...
Xeque Mate!
Ganhei mais essa guerra
...
Daí você se questiona sobre a minha companhia!
Achou que ele também não era forte?!
A companhia da fortaleza nos torna forte!
E cada um de nós é forte em sua parte!
Nos completamos
E nos tornamos muito mais fortes do que qualquer um de vocês poderia supor!
...
Meu bem!
Essa guerra é nossa!
Agora qualquer batalha é café pequeno!
...

Nota: comentário, feito por mim, ontem, a uma amiga – aqueles que me apóiam me ajudam, mas aqueles que tentam me atrapalhar tornam-se meus trampolins! Depois deles meus limites são as alturas.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Quando Brincam com a Gente!


A tempestade sem chuvas causou turbulências e o sistema pifou!
Naufraguei...
Então me perdi de hábitos e costumes
E fiquei fora...
De área,
De órbita,
De mim!
Mas retorno...
Com planos A e B
Com mágoa dos que puxaram meu tapete!
Com orgulho por saber que alguns me acompanham
Ainda que virtualmente!
Então me pergunto:
Que plano é esse que você tinha guardado nas mãos?!
Precisamos encontrar um novo posto!
Inferno!!!
Nem de quem a gente menos esperava!
Tudo bem, podem puxar meu tapete!
Depois me digam em quem estarei pisando!
Com fúria, mas delicadeza!