sexta-feira, 6 de julho de 2012

Criança...

Cadê minha criança que por onde ando só vejo sombras?!
Quem era que brincava de faz de conta...
A apresentação: Começa o começo pra mim!
Saudade de caber em colo...
Vontade de caber em um copo!
Virar pó!
De virada!
Virei a mesa, rodei, rodei, rodei o mundo e o globo parou no mesmo lugar...
Esse é o erro da fantasia...
Ela me leva, disfarça, desfaz...
E quando vejo:
Eis-me aqui, como antes, como era...
Só que quebrada, só que só...
Taciturna, noturna, incalculável...
Quisera que o verão virasse primavera,
Primoroso seria ver o mundo pela janela...
Mas vejo umbigo
E meu castigo?
É andar em um círculo só, por só uma eternidade!

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