sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Quase...



Ontem à noite eu quase consegui,
Mas só quase...
 
O desejo da morte parece um dançarino sedutor...
Ele vem, embala, abraça, envolve...
E eleva, te leva à quase morte, e te enche de um desejo enlouquecedor
Desejo de deixar de ser
Deixar de existir!
Mas morrer é mais difícil que apenas desejar
É um abismo...
De incertezas, de contradições!
É uma porta desconhecida, difícil de abrir...
Uma ponte difícil de atravessar
E existir desejando o lado de lá é como não existir...
É estar e não estar!
É quase ser, quase ver, quase ter
E quase, é quase nada, e quase nada é muita coisa!
Sufoca, abafa, esconde... quase mata, mas não mata...

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