sábado, 11 de maio de 2013

Cheio

O bonde da alegria está passando, não sei se vou agora ou se parto para outra estação!
O mundo anda cheio de gente, e gentes gentilmente procuram não se pronunciar, imersas num silêncio catatônico, catastrófico...
Quando foi que o mundo ficou tão silencioso?
Por que o mundo anda fazendo tanto barulho...
Não se ouve nada, não se entende nada, não se sente nada...
Não lutamos mais!
Acho que nos cansamos de tentar entender!
...
Não deixe pra depois uma alegria! A alegoria está completa, incompleto está é o carnaval!
Vai entender...
Quanta compaixão! O que sentimos de nós? O que sabemos de nós? O que sonhamos quando estamos realmente sós, sem intervenção?! Sem a contradição do poder, do querer?
Como queria que a vida fosse diferente, simples, como simples foi um dia a vida da gente...
Mas foram-se todos, e se perderam na multidão...
Porque hoje, o mundo anda cheio de gente!

Quando foi mesmo que me tornei tão eu?!
 

3 comentários:

  1. Gentes são cheias de engrenages que periodicamente mudam o sentido do trabalho dependendo da necessidade da máquina. Alguns movimentos são simples, outros nem tanto.
    Ouvir e sentir é relativo demais para englobar todo mundo. Tem gente que ouve e sente, tem gente anestesiado. Somos vários como um pacotinho de jujubas. Eu não gosto da verde.

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