segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Boneco de lata!



“Quem com ferro fere, com ferro será ferido”!
Não posso lamentar minha sorte
Dizer que não colhi o que plantei!!!
Meus heróis não morreram de overdose,
Nem de dor de amor!
Meu pai tinha o coração grande,
Que não cabia no peito!
E eu, queria que meu peito explodisse!
Enfim, depois de mais um maço de cigarros
A cigarra parou de cantar!
Faz frio, e cigarras não cantam no frio!
E o frio não é suficiente para congelar a alma!
Mas fiz uma promessa!!!
Prometi que depois do último desse maço, não haveria o primeiro do seguinte!
Pra quê a gente faz promessas?!
Pra se sentir culpado depois quando quebra as promessas?!
Ou por que não tem coragem de assumir algo, e precisa prometer pra ter o que se cobrar?!
Em Engenheiros tem um trecho assim:
“Se eu tivesse a força que você pensa que eu tenho
Eu gravaria no metal da minha pele o teu desenho”
A palavra chave: metal!
Se eu fosse de ferro, como você pensa, eu teria a força que você acredita que eu tenho...
Mas...
Ai a música conclui:
“Somos o que há de melhor, somos o que dá pra fazer
O que não dá pra evitar, e não se pode esconder (escolher)”
Eu não sou de ferro!
Não sou o homem de lata!
Nem o de feno!
Enfim, sou humana, e humano fede!
Principalmente com feridas abertas...
Apenas me esqueçam em mim, na minha dor!
Obrigada!

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