segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Verão de gesso!



Coisas estranhas acontecem na vida da gente, o tempo todo!
Era verão!
Temperaturas elevadas
Mesmo quando chovia, nada amenizava os ânimos...
Então, por causa disso, talvez...
Ela despencou...
Quebrou o braço, e a cara (algumas coisas no sentido figurado, talvez...)
Restou-lhe então, da memória dos dias de festa, um gesso em branco
E nesse gesso ela podia compor, criar...
Restara-lhe passar o resto do verão pensando:
Como fui me descuidar assim?!
As consequências, apesar de tudo, não eram as que esperava...
Então...
Agora resta esperar que se colem os ossos dos braço, da cara, da alma, talvez...
Colorir o gesso branco...
Compor os dias quietos que se anunciam e esperar...
Que outros verões venham...
Talvez mais quentes!
Mais vivos...

Um gesso vermelho, talvez, fique bem!

2 comentários:

  1. Aposto que ela escorregou numa bola de gude bem pequenininha!

    Quando eu era criança vivia doida pra quebrar o braço só porque achava super demais usar gesso e todo mundo assinar e fazer desenhos coloridos...
    Acabou que passei a infancia e o máximo que quebrei foi a unha, e isso nem foi por falta de peraltice.

    Um verão vem, e vai, outros virão, uns verão outros não!

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  2. Vã, e nem foi numa bolinha de gude que ela escorregou, foi em um grãozinho de esperança, solto entre alguns grãos de areia...
    Blá!!!

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