domingo, 18 de dezembro de 2011

Chegadas e Partidas...


Definitivamente, algumas conclusões são óbvias demais, mas ainda assim insistimos em querer não enxergar: hoje, depois de mais um dia no limiar entre a razão e a loucura revi conceitos!!!
Não adianta querer agradar os outros quando não agradamos a nós mesmos!!!
Não adianta fingir, ou querer que esteja tudo bem quando não está!!!
De que vale uma vida inteira de aprovações alheias e delírios internos?!
Não cheguei até aqui em vão, então me permito, apesar de todo o caminho que há a percorrer, observar as águas passadas, o caminho passado...
Estou longe do topo, mas já em algum lugar da montanha, então já é possível vislumbrar, a uma certa altura, o que se foi, e como sempre disse: do alto é possível ver mais longe!!!
Enfim, é preferível estar alheia em um mundo real que inserida em um mundo “virtual”, não falo da virtualidade que me permite escrever e extravasar, mas da virtualidade das relações!
De que adiantam saltos, perfumes, arranjos, ajeitos, músicas... se nada toca a alma!
Minha estação e minha freqüência realmente estão em outra onda, então perdoem-me as reticências, mas evasão é um verbo conjugável no momento incerto da certeza da partida!
Partirei deste mundo de impertinências e voltarei para o mundo do qual nunca deveria ter saído: meu pequeno mundo, de pequeno príncipe, de descobridor...
Estarei presente novamente na ausência! A ausência do alheio, aleatoriamente alheia às questões que não se entendem.
Pequeno suspiro, momento de desabafo, enfim, voltar-me-ei a mim
Em uma noção tempo espaço paralelo, como sempre foi e nunca deveria deixar de ter sido!
Blues, Jazz... jaz aqui, alguém que nunca deveria ter partido!

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