sábado, 10 de dezembro de 2011

Meu velho amigo: o tempo!

“Nesses seis anos em que a gente não se vê, o tempo não passou pra você!”
Assim começou a noite, uma noite de exclamações e reticências
Nesse tempo, e em muitos outros, estive num universo paralelo, acontecendo às etapas, hora aqui, hora lá...
Revivi velhos hábitos: no show lotado não é possível me achar entre as primeiras fileiras, fundão! “Ela é da turma do fundão!”
Sempre observando, nunca observada.
Observei que em muitos desses anos, nada vi além do que vivi...
Hoje vejo com outros olhos, menos audazes, mais práticos, mais lentos, sonolentos!
A distância entre plateia e encenação não é tão grande, mas tão diferente
Viver e deixar viver... o velho gosto do cigarro, apodrecendo o hálito, enaltecendo o mal hábito!
Deixa estar, estação, parada ali à espera do próximo trem...
É difícil assumir as consequências de tratos e retratos mal pintados
Mas enfim, é assim. Com o passar dos dias, a vida vai perdendo a cor!

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