Antes de ir embora, pretendo fechar atrás de mim as portas e jogar fora as chaves, para que o caminho de volta não seja possível! A menos que valha demais a pena arrombar as trancas. Mas não gosto de me esforçar demasiado! Então fica assim, como um “Doce Novembro” como se fosse uma cilada! Preparada pra matar. Mas sem ser perigosa. Na verdade quem sempre morre sou eu! Mas como uma fênix, preciso me refazer sempre das cinzas... porque até morrer é difícil...
Ninguém disse que existem coisas fáceis na vida... existem facilitadores, como a nova tampa da caixinha de leite, ou a nova embalagem de chocolate, que abre e fecha, mas mesmo assim, dá um trabalho danado ir ao mercado adquirir mercadorias... e pior ainda é ter que trabalhar o mês inteiro pra possuir capital suficiente pra consumir o mundo, antes que ele nos consuma!
Fácil na vida, é abrir a boca e os olhos pela manhã e virar pro lado e voltar a dormir, completamente esquecida das preocupações do dia a dia... mas são poucos os dias que me permitem esse prazer...
Então escrevo, pra parar de pensar... e parar de divagar... porque mesmo devagar chegarei a algum lugar!
Apesar de tudo estou feliz!
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